terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Inauguração 5 de Dez. 2009


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PRESS RELEASE COLECTIVA DE ARTES PLÁSTICAS

05 Dez 2009 (21:30) > 28 Jan 2010

Convidamos a Vª. ex. para a inauguração da exposição colectiva

que terá lugar na galeria deste espaço, no próximo sábado

05 de Dezembro de 2009 pelas 21h30.

Exposição Patente até ao dia 28 de Janeiro de 2010.

Esta inauguração como de costume será transmitida em directo

no nosso site http://www.joaopedrorodrigues.com/.

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Artistas convidados:

Augusto Canedo . Beatriz Pacheco Pereira . Cláudia Rocha

Daniel Gamelas . Daniela Fernandes Esgar

Filipe Rodrigues . Florentino Soares . Isabel Lhano

Isabel Padrão . João Pedro Rodrigues . João Pessanha

Manuela Pimentel . Marco Costa . Margarida Leão . Mário Vitória

Muchagata . António Pizarro .Teresa Vilar . Valter Hugo Mãe

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Horário de funcionamento

Aberto de terça a sábado

Galeria das 15h00 às 19h30 Escola das 10H00 às 19h30 / 21h30 às 23H30

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MACAU | CHINA

em Lisboa
14 de Setembro a 1 de Outubro

Assinalar os 10 anos da criação da região
administrativa especial de Macau

1 de Outubro - 21h30 - Auditório dos Oceanos - Casino de Lisboa

ESPECTÁCULO DE ENCERRAMENTO
PROMOVIODO PELO MUSEU DO MUNDO, UCCLA E OBSERVATORIO DA CHINA

MÚSICA . Celina Pereira, Cristina Nóbrega e Cao Bei

DANÇA . Companhia de Dança Amálgama

IMAGEM . Manuela Pimentel

POESIA . leituras de Pedro Lamares e António Graça Abreu

APRESENTAÇÃO . Luisa Janeirinho


Cao Bei . Canção/Opera chinesa e Fado

Celina Pereira . Morna

Cristina Nóbrega . Fado




Pedro Lamares . Poesia


Companhia Amálgama . Dança






Imagem/Projecção: Manuela Pimentel
Imagem/Edição: Pedro Lamares
Organização: Museu do Mundo
Fotos: Ana Battaglia

arte . CASACLAUDIA


A "libertação" do azulejo
pela artista Manuela Pimentel.




"Manuela Pimentel , trabalha com cartazes

habitualmente colados sobre azulejos de

fachada que transforma e recicla, dando-lhes… forma de azulejo.

É a revolta do azulejo, esgrimida pela artista plástica

Manuela Pimentel. Na Bienal de Cerveira deste ano e no Festival de Outono

de Aveiro, já em Setembro, podem ser apreciadas outras dimensões

do seu trabalho.

O movimento de libertação dos azulejos já se iniciou.

A pouco e pouco emergem novamente nas fachadas dos nossos edifícios,

sem cartazes apostos. Manuela Pimentel, artista plástica, 30 anos,

recolhe algumas dessas matrizes publicitárias da rua

para depois aplicar nas suas ‘Figuras Avulso’: os cartazes são reciclados,

pintados e passam a forrar peças de madeira, cuja forma simula a do

azulejo. Manuela foi desenvolvendo uma observação das mensagens de

rua, dos seus graffiti e stencil, que hoje até se pode considerar clínica e

viciante. Perscruta paredes, delicia-se com mensagens anónimas, slogans,

apelos. Está receptiva aos estímulos desse imenso livro urbano que são

as artérias das nossas cidades, porém com páginas negras: cartazes

inconscientemente colados sobre azulejos seculares. Existem muitos

outros estímulos, de simbologias misteriosas, como um “±” profusamente

repetido na cidade do Porto e que viria a dar nome a uma das suas exposições

individuais: + ou – Fixação Proibida (patentes nas galerias Esteta 7

e Servartes, Porto, 2007). “Sou uma amante de histórias e das estórias

das coisas. Passamos muito tempo nas ruas, consciente ou inconscientemente,

absorvemos grande parte da mensagem que nos é passada

através de publicidade, mensagens mais ou menos sociais e políticas, de

arte de rua. Passei a trabalhar sobre isso, sobre o que essas mensagens

nos transmitem, as sensações, os medos, os amores, o humor. No tríptico

Amo-te, seleccionado para a Bienal de Cerveira deste ano (a decorrer até

26 de Setembro), colou cartazes de costa para a tela, com mensagens

de amor escritas em espelho como se tivessem sido arrancadas das

paredes juntamente com os cartazes. A moldura eterniza-as. O percurso

da artista tem-se ainda pautado por intervenções em espaços hospitalares

e fabris: Concebeu um mural para a urgência de pediatria do Hospital

Senhora da Oliveira e uma instalação para uma clínica, ambos em Guimarães.

Com a recente remodelação das instalações da têxtil A2 Asdrubal J.A

surgiu novo desafio: associar o seu trabalho a interiores de cariz industrial.

Curiosamente, foi a primeira vez que usou azulejos tradicionais, adquiridos

em antiquário. Criou ainda uma escultura de flores de algodão, assente

numa estrutura de arame.

Em paralelo, Manuela desenvolveu outro projecto, denominado Impressões

de Risco. O objectivo é criar peças acessíveis a todas as bolsas, em suportes

pouco usuais, com destaque para aventais. As Figuras Avulso inserem-se

neste conceito. Ao mesmo tempo participa, com o actor

Pedro Lamares e o pianista Álvaro Teixeira Lopes, no espectáculo Coincidência

quer pode ser visionado nos próximos meses de Setembro e Outubro no

Festival de Outono de Aveiro depois de ter passado no Festival em Rotação

que decorreu entre Porto e Vila Praia de Âncora em Julho. Trata-se de uma

encenação de poesia e música com imagens de artistas plásticos e fotógrafos.

E quem gosta de telenovelas pode sempre ter uma ideia do que são

as Figuras Avulso de Manuela Pimentel na ficção “Sentimentos”, na TVI. A

cenógrafa Cláudia Alencar seleccionou uma composição Amo-te para

constar no cenário da personagem Inês.



A próxima exposição individual da artista está agendada para a Galeria

Jorge Shirley, em Lisboa, a 26 de Fevereiro. "



Texto Ana Jorge

Fotos de Pedro Lamares e Luis Tobias.

CASA CLÁUDIA Agosto 2009 23

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

COiNCIDÊNCIA

Fotos de Luís Tobias,
da Estréia do espectáculo, Amo-te
18 de Julho - Casa de Fralães























terça-feira, 7 de julho de 2009

Amo-te
Projecto COiNCIDÊNCIA


O primeiro desejo dos amantes
é serem velhos amantes
e começarem assim o amor
pelo fim
.
Poema de Regina Guimarães


Quase cinco anos depois Álvaro Teixeira Lopes e Pedro Lamares,

criaram um projecto juntos,

COiNCIDÊNCIA sai da incubadora com o seu primeiro

espectáculo: Amo-te. Estreia a 18 de Julho, na Casa de

Fralães, segue, no dia seguinte, para o Auditório do Centro

Cultural de Vila Praia de Âncora, inserido no Festival em

Rotação e aguarda data certa para se apresentar no Festival de

Outono, em Aveiro.

Daqui para a frente, estará disponível para continuar a crescer.

Amo-te, o primeiro espectáculo do projecto, vai contar com a

imagem de Manuela Pimentel e a sua "revolta dos azulejos". Do

projecto + ou - fixação proibida, saem as figuras avulso e os

painéis de (supostos) azulejos pintados sobre cartazes de rua,

revestidos a resina e estalados em forma de envelhecimento.

Sobre eles, os stencils que falam connosco nas paredes das

cidades. Amo-te, é o que nos dizem.

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Direcção artística Álvaro Teixeira Lopes e Pedro Lamares

Piano e repertório musical Álvaro Teixeira Lopes

Voz, selecção de textos e direcção cénica Pedro Lamares

Imagem Manuela Pimentel

Produção Margarida Serrão

Design Gráfico www.self-design.com

Fotos do Cartaz Luís Tobias e Mafalda Capela

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Coincidência: s. f. (de co + incidência).

1. Estado de duas figuras geométricas que se sobrepõe.

que ocupam o mesmo espaço.

2. Estado de dois ou mais objectos que se ajustam

perfeitamente, que coincidem.

3. Simultaniedade acidental de dois ou mais acontecimentos.

in - Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Academia das Ciências de Lisboa

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

INTERCÂMBIO DE GRAVURA MATRIZ/ÁGUA-FORTE


Inauguração da Exposição de Gravura,
dia 4 de Julho,
na Galeria Esteta 7.

Nada mais natural que o Intercâmbio de Gravura Matriz/Água Forte.
É comum a preocupação de promover o gosto e a valorização da gravura artística,
a troca de experiências, o estudo e desenvolvimento de novas técnicas,
a protecção histórica e a sua divulgação científica e cultural.
A par das técnicas tradicionais desenvolve-se uma vertente experimental,
a pesquisa e a aplicação de novas tecnologias que inclui entre outras a gravura não tóxica.





Não faltem,
sábado é dia de inaugurações na Miguel Bombarda!

nota importante:
o lançamento do nº 5 da revista Bombart,
terá lugar na Livraria Leitura,
pelas 15 horas ,
com a presença e debate,
com a Drª Fátima Lambert,
numa conversa animada pela Helena Osório.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Galeria Quase - Espaço T



“…O mundo quer distracção
mas é preciso perturbá-lo
perturbá-lo, perturbá-lo
(…)
Com o objecto do espírito
contra o lixo do espírito
com a obra de artecontra a sociedade
contra a estupidez…”( 2)

Nos inícios do séc. XX proliferaram manifestos, ultimatums, proclamações, lançados por grupos de artistas ou assumidos por artistas isolados. Entre todo uma panóplia de discursos empolgados ou de sistematizações acutilantes e lúcidas, os princípios que pautavam as actuações dos seus respectivos autores, pretendia-se atingir um público que estava por decidir. Ou seja, a noção de público(s) conformava-se enquanto uma soma de indivíduos, desconhecedores na sua quase totalidade, do que fosse arte, cultura – fossem estas fenómenos de modernidade ou vanguardas. Em cartas publicadas posteriormente, em diários ou outro tipo de registos intimistas e para “circuito fechado”, alguns modernistas portugueses assumiam-se como uma elite, cientes da incompreensão que suscitavam através da divulgação das suas ideias. O mais importante, como já afirmei noutros estudos e textos, foram os actos quanto as ideias mais do que as obras – no caso de alguns dos protagonistas de Orpheu e de Portugal Futurista, a titulo de exemplo. Ao longo do século passado, atravessando acontecimentos históricos irreversíveis e ideologizações (dês)necessárias, os artistas não largaram suas convicções e persistiram em anunciar utopias (nalguns casos), consolidar denúncias, promover actuações e apresentar produções artísticas. Enfim, geraram obras, fossem estes de valência mais estritamente conceptual ou sustentada em fisicalidades matérico-formais. As consequências traduzem-se na pluralidade e riqueza do património artístico-estético que nos procede e que, simultaneamente, nos situa…Ainda que, este “situar” possa ser alocalizável, deslocável e fugaz, verificando-se, pois e sem grande margem a dúvida, qual a extensão e pregnância entre espaço, tempo e movimento… Tanto quanto as publicações artísticas (suporte digital ou convencional) são imprescindíveis para propagar axiologias e obras, mais são convenientes acções conjugadas para apresentação autoral. Assim,
entendo a presença assídua em diferentes espaços e locais das diferentes edições dos Afrontamentos, salvaguardadas as diferenças que o Zeitgeist e o Umwelt lhes conferem. Este colectivo de artistas inclui pessoas de diferentes gerações, embora de grande proximidade, manifestando-se em complementaridades de linguagens plástico-visual e em consecuções (numa leitura formalista e simultaneamente semântica) gratificantes e prospectivas.[Confronte-se o texto de apresentação, assinada pelo próprio colectivo, enuncia desde logo, ospressupostos e directrizes que têm orientado o desenvolvimento das suas ideias, desempenhose concretizações autorais. Abstenho-me pois de repetição, remetendo para a sua leitura atenta edisponível.]As obras que integram Afrontamentos 5 desenham uma consciência societária e pessoal quenão colidem ou se ignoram, antes angariam forças e geram sinergias inesperadas. Atendendoaos conteúdos iconográficos ou organizando racionalmente o que deles emana em estado de“ver mais puro e descontaminado”, confrontamo-nos com oposicionalidades, com redefiniçõesde género e decisão, pela via de depoimentos específicos e particulares. Mas também, emediante essas especificidades individuais, reconhecem-se compulsões e arquétipos queatravessam a condição existencial do humano. Um “humano” que de anónimo nada tem,embora ser susceptível de um processo de projecção/introjecção/…como bem se sabe. Équestão de emissão estética promovida por uma intencionalidade sólida, quando de umarecepção diferenciadora, de acordo com o desconhecimento de quem sejam, precisamente osreceptores, mas também a certeza de que sejam alguns deles – os utentes do Espaço T.A acção e produções do colectivo Afrontamentos permite convocarem-se as afirmações de Thomas Bernard, no seu texto dramático, Minetti:“…Os artistas têm todos medomedomedoArte e medoEsses homens decidem o curso da históriaFeridas recíprocas, sabeisDeclamam em voz alta (…)(3)O público que Afrontamentos pretende promover, incentivar é esse público constituído pelo “espectador activo”, como assim o designou Antoni Tàpies. Ou seja, é missão dos artistas induzir a novas assunções de si mesmo, de si na sociedade, novos desígnios e procedimentos, enfim, ao desempenho actuante sobre o “mundo”, contrariando estereótipos, convencionalismos, verdades supostas e/ou atávicas:“Perante uma verdadeira obra de arte, o espectador há-desentir-se obrigado a fazer um exame de consciência e a pôrem dia as suas antigas concepções. O artista deve-lhe fazer compreender que o seu mundo era estreito e abrir-lhe novasperspectivas. Isto é: levar a cabo uma autêntica obrahumanista.”(4)Os artistas, através das obras que se apresentam nesta mostra, convocam e utilizam sinais, cifras e codificações, ícones simbólicos, cuja origem, na maioria dos casos, retrocede aos estados maisprimordiais do humano sobre terra. Assim mesmo, sua genuidade, compulsividade ou emergência, se revelam como as mais prioritárias e imprescindivéis, pois reúnem, se alimentam e nutrem – em sobreposição -as circunstâncias irreversíveis, as forças inultrapassáveis de Eros e Thanatos. Trata-se de arquétipos que reconfiguram as argumentações de C.G.Jung. Por vezes, as suas formas são “impostas” pela natureza, quer a vegetal, outras são sinais inventados para cifrar conteúdos. Mas há casos em que pelas constantes repetições e utilização destes sinais em contextos semelhantes, as “fórmulas” de associações se tornam facilmente legíveis. “Mas a palavra”matéria” permanece um conceito seco, inhumano e puramente intelectual, e que para nós não tem qualquer significação psíquica. Como era diferente a imagem primitiva da matéria -a Mãe Grande -que podia conter e expressar todo o profundo sentido emocional da Mãe-Terra !” (5)(1)O colectivo Afrontamentos tem vindo a apresentar-se em diferentes espaços, de Sul a Norte (e por aí…),integrando um número não regular, nem permanente… de artistas “residentes”. Além dos elementos que participam neste colectivo desde a 1ª edição, tem como característica endereçar convite a outros jovenscriadores portugueses e de outros países. A edição 5 de Afrontamentos irá alastrar pela quase galeria, estendendo-se a outros espaços no EspaçoT…saindo para fora e dentro…afrontando as leis da gravidade curatorial…(2)Thomas Bernard, Minetti, Paris, L.Arche, 1983, pp.31-32
Maria de Fátima Lambert
Lisboa, Março 2009

terça-feira, 3 de março de 2009



Inauguração da Exposição Colectiva dos

Afrontamentos 5

dia 7 de Março,
na Galeria Quase,
no Porto



Galeria Quase - Espaço T
Rua do Vilar, 54/54
Porto


Seg. a sexta
das 10.00h às 13.00h
14.00 às 18.00
sábado das 15h às 19h

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Amo-te... é o que nos dizem!


Fev.09

para ver na Galeria Servartes,
no Porto durante o mês de Fevereiro.




Galeria Servartes



de Manuela Pimentel
Título: amo-te
Técnica: acrílico s/cartazes de rua
suporte em madeira
14x14cm x
30 peças



"amo-te" FA#57


"amo-te" FA#49


"amo-te" FA#48

"amo-te" FA#47
"amo-te" FA#31
"amo-te" FA# 25
"amo-te" FA#28

"amo-te" FA#30

"amo-te" FA#42

"amo-te" FA#19

amo-te" FA#20"
"amo-te" FA#24
valor: 65€
(o pagamento poderá ser feito por transferência bancária
ou por cobrança postal)
Para encomendar ou reservar
por favor contactar:
tm: 936711325

AFRONTAMENTOS 4

para ver até 21 de Fevereiro...


Galeria Jorge Shirley - Lisboa



os "afrontados"
notícia in "TIME OUT"
terça-feira, 13 de Janeiro de 2009

Sabia que a arte pode causar afrontamentos?
Miguel Matos prepara-o para uma exposição que causa calores e outros efeitos inesperados.
A imagem que o leitor vê nesta página chama-se “Os Meus Vícios Dentro” e está integrada na exposição “Afrontamentos 4”, na Galeria Jorge Shirley. No fundo é, segundo o artista João Galrão, “uma pila das caldas em rendilhados de papel. Como se fosse uma filigrana em páginas de revistas.” Mas, perguntamos nós, porquê as revistas? Esta peça faz parte de um conjunto de obras com nomes como “Todas as mentiras em que acredito”. Galrão explica: “as revistas estão cheias de informações. Sabemos que muitas delas são mentiras, mas precisamos de acreditar em alguma coisa.” Será que por entre estas folhas todas há papel de Time Out? Não se sabe. Sabemos que são revistas de todos géneros e mais alguns que os amigos foram recolhendo.
Esta pila e outras peças menos fálicas são o pretexto para falarmos sobre “Afrontamentos 4”. Não é bem aquilo que as senhoras sentem quando estão na menopausa. São os calores que sentimos quando somos confrontados com algo que nos desconcerta ou faz pensar. É esse o objectivo desta investida da qual fazem parte criadores como Beatriz Albuquerque, Filipe Canha, Sónia Carvalho, João Cortez, Ynaie Dawson, Nuno Delmas, André Fradique, Ana Fradique, Susana Guardado, Luís Lampreia, Vanessa Muscolino, Aldo Peixinho, Manuela Pimentel, Pauliana Valente Pimentel, João Pedro Rodrigues e João Vilhena. Serão servidos fotografias, instalações, vídeos e esculturas.
João Galrão é o comissário desta mostra. Galrão não fazia ideia de que queria ser artista e por isso iniciou a aventura num curso de Conservação e Restauro. Após muito contacto com a pedra e outros materiais, surgiu o gosto pela escultura e por isso iniciou o curso no Ar.Co. As obras que João concebe são surpreendentes. Desde formas orgânicas brancas semelhantes a fungos que emergem das paredes a volumes psicadélicos recortados em círculos coloridos pop. Outros círculos esburacam auto-retratos numa atitude narcisista de permanecer na memória em fotografias com um cariz provocatório. Em comum há uma procura “do sagrado, mesmo que os campos sejam dentro do profano. Há uma procura de verdade e de criar uma ilusão, um mistério à volta de uma coisa”. São pequenos enigmas com pistas para o observador descobrir o que se esconde dentro.
Este é já o quarto “Afrontamento”. O projecto colectivo liderado por João Galrão começou há três anos e resulta de uma vontade de fazer coisas, de expor, derivada do convívio e da cumplicidade criada entre um grupo de artistas. “A ideia é fazer com que o público não saia indiferente destas exposições”, explica o culpado principal. “Tem um carácter provocatório, para abanar as consciências mas não têm de ser escandalosas ou gratuitas.” No entanto, a coisa promete aquecer. Basta lembrar que na última mostra deste colectivo, no Porto, a peça de Beatriz Albuquerque (uma outra pila que girava) foi censurada pela polícia que a obrigou a retirar o seu trabalho.
“Afrontamentos 4” está patente até 21 de Fevereiro na Galeria Jorge Shirley (Lg. Hintze Ribeiro 2E/2F) de terça a sábado das 13.00 às 19.30.
A entrada é gratuita.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Afrontamentos 4

Colectiva
Pintura Escultura Instalação



Artistas:

Beatriz Albuquerque, Filipe Canha, Sónia Carvalho , João Cortez, ynaie dawson, Nuno Delmas, André Fradique, Ana Fradique João Galrão , Susana Guardado , Luís Lampreia, Vanessa Muscolino , Aldo Peixinho, Manuela Pimentel, Pauliana Valente Pimentel, João Pedro Rodrigues, João Vilhena


para ver até 21.Fev.2009
Galeria Jorge Shirley, Lisboa